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INÍCIO
Pintura Infantil

AUDIÇÃO INFANTIL

Avaliando a audição do bebê

Até os dois anos de idade, o nervo auditivo e as vias auditivas periféricas e centrais apresentam um período crítico de desenvolvimento, por isso, desde que orientada nos primeiros meses de vida, a criança que recebe o diagnóstico de perda de audição poderá desenvolver a linguagem, tal qual uma criança com audição normal.


A audição pode ser avaliada até mesmo nos primeiros dias de vida, por meio do Teste da Orelhinha (emissão otoacústica) ou da audiometria de tronco cerebral, também chamada BERA (sigla em inglês para brainsteim evoked response audiometry).

 

Teste da orelhinha

Nesse exame, chamado de emissão otoacústica, avalia-se uma resposta do ouvido, quando estimulado por um determinado som. Essa resposta, produzida por ouvidos normais, é semelhante a um “eco” que é capturado por um pequeno microfone colocado no canal auditivo do bebê.

 

BERA

Essa avaliação é realizada com uma pequena sonda, semelhante a um fone de ouvido que emite sinais auditivos, desencadeando uma série de ondas, as quais refletem a vitalidade do nervo auditivo e de determinadas áreas do tronco cerebral.

Esses exames não necessitam de respostas do bebê, não causam dor ou incômodo. A melhor época para realizá-los é nos três primeiros meses de vida, quando o bebê se movimenta pouco e a sedação pode ser dispensada.

Em vários países, os testes auditivos são feitos em todos os recém-nascidos, preferencialmente antes de saírem da maternidade. Caso isto não ocorra, a criança deverá ter sua audição avaliada durante o primeiro mês de vida, mesmo que não exista suspeita de alteração. Em caso de dúvida, a audição deverá ser reavaliada até o terceiro mês de idade.

Avaliando a audição do escolar

Estudos do desenvolvimento da linguagem mostram que um adolescente de dezesseis anos tem um vocabulário de cerca de 80 mil palavras, ou seja, aprendeu uma média de treze por dia. Nesse processo, muitas palavras vão se fixando simultaneamente e os sons de novos vocábulos tornam-se familiares e se associam a determinado significado.

 

Quando o desenvolvimento da linguagem apresenta problemas, pode haver um atraso do vocabulário em relação à idade da criança. Em consequência, ela pode apresentar dificuldades na escola.

 

Os principais problemas auditivos em escolares são reversíveis e estão relacionados à presença de cera no conduto auditivo, otites, disfunção tubária ou corpo estranho no ouvido.

 

A triagem auditiva é composta por questionário a ser respondido pelos cuidadores pela criança, seguido de inspeção visual da orelha e o exame de audiometria realizado por um fonoaudiólogo na própria escola. Em caso de alterações, serão observados os critérios de encaminhamento para diagnóstico especializado, feito pelo otorrinolaringologista.

 

Os resultados da triagem são também fornecidos à escola para que se possa monitorar melhor a condição auditiva dos alunos.

Exames de audição da criança

Existem diversas técnicas para avaliação da audição, a duração e o tipo de procedimento varia de acordo com a idade, colaboração da criança e o problema a ser identificado. É importante lembrar que nenhum desses causa dor.

 

Audiometria Comportamental

 

A audiometria comportamental é destinada a crianças pequenas, geralmente de até dois ou três anos, e àquelas que apresentam distúrbios de ordem neurológica e/ou psiquiátrica. Nesse exame são usados brinquedos ou instrumentos musicais para se observar as respostas motoras a um estímulo auditivo.

 

Audiometria com reforço visual

 

Na audiometria com reforço visual, é apresentado um estímulo sonoro seguido de um estímulo visual.

 

Audiometria condicionada

 

Normalmente indicada a partir de dois ou três anos. Na audiometria condicionada, a criança é instruída a encaixar ou desencaixar uma peça de um jogo cada vez que escuta um estímulo sonoro.

 

Audiometria tonal

 

A audiometria tonal geralmente é indicada para crianças após os quatro anos, já que é necessário que compreendam orientações dadas e se concentram na realização do exame.Trata-se de uma avaliação da capacidade auditiva que consiste na emissão, por um aparelho chamado audiômetro, de diferentes sons, com frequências e intensidades padronizadas e seu resultado é registrado em um gráfico chamado audiograma.

 

Logoaudiometria

 

A logoaudiometria é um exame utilizado na confirmação de limiares obtidos na audiometria tonal e para medir a compreensão das palavras pela criança. No teste, são fornecidos sons a uma intensidade suficiente para que a criança ouça todos os fonemas de cada palavra.

Marcos do desenvolvimento da linguagem

4 meses

Aos quatro meses, o bebê deve ser capaz de:

  • Balbuciar ou “cantar” o som de uma vogal.

  • Virar-se para ouvir.

  • Reconhecer o som da voz dos pais.

 

7 meses

Aos sete meses, o bebê deve capaz de:

  • Rir alto.

  • Olhar em direção ao som quando o escuta.

  • Balbuciar, usando principalmente vogais.

  • Compreender um “não” dito a ele.

 

10 meses

Aos dez meses, o bebê é capaz de:

  • Vibrar a língua entre os dentes (ou emite um som entre os lábios) ou bolhas.

  • Dizer “mamãe” ou “dadá”.

  • Dar adeus e bater palmas.

  • Nesse período, já surgem as primeiras palavras com significado.

 

15 meses

Aos quinze meses, o bebê é capaz de:

  • Obedecer a comandos simples, como: “para”, “vem cá”, “me dá”.

  • Começar a nomear as coisas.

  • Dizer as primeiras palavras além de “mamã” e “papá”, como “papato”.

 

18 meses

Aos dezoito meses, o bebê é capaz de:

  • Identificar objetos em figuras, como: cão, carro, bebê.

  • Nessa época, já possui um vocabulário de vinte a cem palavras.

 

2 anos

Aos 2 anos:

  • Surgem frases de duas ou três palavras.

  • Vocabulário com duzentas a trezentas palavras.

 

3 anos

Aos 3 ANOS

  • A criança usa “me” e “você” (porém, pode trocar o sentido).

  • Vocabulário com cerca de novecentas palavras.

  • Formula frases de maneira satisfatória.

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